tag:blogger.com,1999:blog-7493077631118230604.post2107918182306312259..comments2009-05-14T16:47:52.475+01:00Comments on CULTURA OUTRA: VIDAS FELIZESALTERNATIVAhttp://www.blogger.com/profile/12010793211789632647noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7493077631118230604.post-63579350088126243012009-02-16T02:49:00.000+00:002009-02-16T02:49:00.000+00:00CERTEZA ETERNA"A Poesia na terra nunca morre" ...CERTEZA ETERNA<BR/><BR/>"A Poesia na terra nunca morre"<BR/> Hölderlin<BR/><BR/>Na terra a Poesia nunca morre<BR/>seja qual for a respectiva forma,<BR/>ou seja, a teoria, regra ou norma<BR/>da qual cada Poeta se socorre.<BR/><BR/>Enquanto rosas nos jardins houver<BR/>e namorados para as aspirar,<BR/>não tenho relutância em afirmar<BR/>que a Poesia vai sobreviver.<BR/><BR/>Como diz o Poeta, e muito bem,<BR/>a Poesia nunca há-de extinguir-se<BR/>enquanto a terra não morrer também.<BR/><BR/>Quando esta houver, por fim, de consumir-se,<BR/>em crer estou por mim que a Poesia<BR/>nem mesmo assim... tem de acabar um dia!<BR/><BR/>João de Castro NunesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7493077631118230604.post-84872958804708154052009-02-16T00:28:00.000+00:002009-02-16T00:28:00.000+00:00AFINIDADESApesar, meu amor, do meu cuidadoem trata...AFINIDADES<BR/><BR/>Apesar, meu amor, do meu cuidado<BR/>em tratar delas, como tu fazias,<BR/>as tuas violetas que esmerado<BR/>abrigo do calor todos os dias,<BR/><BR/>vão com saudaes tuas definhando,<BR/>pois não lhes sei falar nem compreender,<BR/>vendo-as constantemente estiolando<BR/>sem ser capaz,amor, de lhes valer.<BR/><BR/><BR/>É que eu não tenho, amor, o teu condão<BR/>de conversar e de estender a mão<BR/>a tudo quanto é bom na natureza.<BR/><BR/>Além de uma enormíssima beleza,<BR/>Deus te dotou da sensibilidade<BR/>que tem com seu perfil... afinidade!<BR/><BR/>João de Castro NunesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7493077631118230604.post-27614380464176963922009-02-14T22:24:00.000+00:002009-02-14T22:24:00.000+00:00"OLHINHOS AMARELOS"Sempre que de manhã se anunciav..."OLHINHOS AMARELOS"<BR/><BR/>Sempre que de manhã se anunciava,<BR/>com céu azul, um dia de calor,<BR/>um pensamento logo te assaltava<BR/>antes de vir o sol abrasador:<BR/><BR/>dar protecção às tuas violetas<BR/>que nas janelas eram por sistema<BR/>as tuas confidentes predilectas<BR/>fosse qual fosse o respectivo tema.<BR/><BR/>Era um encanto a forma carinhosa<BR/>como em pijama ainda e de chinelos<BR/>as tratavas de "olhinhos amarelos"!<BR/><BR/>Sem a tua presença afectuosa<BR/>e teu talento... para as entender<BR/>calculo, amor, como elas vão sofrer!<BR/><BR/>João de Castro NunesAnonymousnoreply@blogger.com