segunda-feira, 10 de março de 2008

Prós e Contras: Rei ou Presidente?

Esta segunda-feira, dia 10 de Março pelas 22.30 horas, o programa “Prós e Contras” da RTP1 será subordinado ao tema ”Monarquia e República”.

O debate moderado por Fatima Campos Ferreira terá entre outros oradores o Presidente da Causa Real, Paulo Teixeira Pinto e António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano.

República ou Monarquia? Ética republicana ou ideais monárquicos? O que divide hoje os dois regimes? As experiências europeias. Fundamentos e valores políticos.
Estes e outros tópicos serão debatidos por Paulo Teixeira Pinto, António Reis, Medeiros Ferreira e um conjunto alargado de personalidades monárquicas e republicanas.

3 comentários:

Anónimo disse...

A propósito (ou desprpósito), joão de Catro Nunes disse em verso:

Venha o diabo e escolha!

Rei, presidente ou coisa equivalente
vem tudo a dar o mesmo, tanto dá:
no fundo é caso apenas de alvará
ou, por outras palavras, de patente.

Que se trate de rei ou presidente
é só questão de trono ou de sofá:
se o rei não presta, a monarquia é má;
se é bom, todo o país está contente.

Se os termos "reinadio" e "reinação"
não favorecem tal instituição,
o mesmo há que dizer em Portugal,

onde o termo "república" por mal
se aplica quando reina a confusão
em todo e qualquer meio social!

-X-

Razão e sentimento

Não é questão de mera ideologia
optar pela república electiva
ou pela hereditária monarquia
ou qualquer outra forma alternativa.

Cada sistema tem suas virtudes
e desde logo as suas qualidades,
devendo respeitar-se as atitudes
sejam quais forem as modalidades.

À falta de argumentos concludentes
em contra ou a favor de alguma delas
deixemos de forçar as nossas mentes,

dando a palavra, acima da razão,
perante estas vertentes paralelas.
à voz sentimental do coração!

Coimbra, 11 de Março de 2008.

Anónimo disse...

João de Castro Nunes continua:

Identidade e património


A maneira de ser, a identidade
de uma nação, um povo, que se entende
como uma espécia de comunidade,
da forma de governo não depende.

Assenta no diálogo constante,
de séculos ou mesmo milenário,
com as leiras que temos por diante
servindo-nos de berço e de cenário.

Governe-nos um rei ou ppresidente,
Manuel, João, Cesário ou Possidónio,
o caso nada tem de transcendente.

O que de uma horda faz uma nação
é o seu comum apego ao património
ainda que não passe de um torrão!

Coimbra, 12 de Março de 2oo8.

Anónimo disse...

João de Castro Nunes acrescenta e conclui poeticamente a título de achega:


Optimus civis

Em Roma, onde o poder imperial
não era propriamente hereditário,
a sua outorga, em clima triunfal,
passava pelo brado legionário.

Ovacionado pelas legiões,
o novo imperador indigitado
entrava a exercer suas funções
após a aceitação pelo senado.

Acontece, porém, que com Trajano
este entendeu que deveria sê-lo,
depois de si, o cidadão modelo.

Olhando à sua volta constatou
que esse era o próprio filho que adoptou
e Roma foi feliz com Adriano!

Coimbra, 13 de Março de 2008.