
A primeira obrigação do escritor é ser filósofo; é escrever filosoficamente; é ver dois palmos adiante do nariz; olhar para o futuro e não se contentar com o presente; levar a candeia adiante, que a candeia que vai adiante é que alumia, e em vez de estudar e defender o que é, buscar e ensinar o que há-de ser. Assim, pois, a filosofia nunca é demais; o que pode, é ser de menos, e quem não escreve filosoficamente , não escreve – escrevinha!